Santos e Pecadores abrem Caixa dos Segredos

Written by João Oliveira on quinta-feira, 25 de junho de 2009 at 04:09

Santos & Pecadores

Banda lançou compilação com os melhores temas, que inclui documentário, galeria de fotografias e concerto acústico

Os Santos e Pecadores lançaram uma compilação com os melhores temas da banda, entre remisturas, versões acústicas e dois temas originais.

Foi também lançada uma edição especial com um DVD extra, com um documentário sobre a história da banda, um concerto acústico e uma galeria de fotos.

Os primeiros passos da banda

Os Santos e Pecadores começaram a formar-se em 1986, quando Pascoal Simões começou a ter aulas de música na Top Music, em Oeiras.
Ao teclista juntou-se Olavo Bilac, para aprender a tocar baixo. Só quando Artur Santos se juntou aos dois aprendizes de música é que Bilac deixou o baixo e passou a ser o vocalista. Uma aposta que a banda ganhou.

Mais tarde, juntaram-se Pedro Cunha, Rui Martins e Pedro Almeida.
A maquete para o concurso de bandas Rock Pepsi, gravada no estúdio dos Delfins, deu origem a «Onde estás?», em 1995, primeiro álbum de originais.

Os Santos e Pecadores e a relação com o público

Pascoal Simões considera que existem duas bandas Santos e Pecadores: há os Santos e Pecadores que tocam ao vivo, em que apenas actua o núcleo duro da banda, os seis membros originais.
E há os Santos e Pecadores que tocam os concertos acústicos, em que são necessários mais elementos: mais back vocals, mais um guitarrista, entre outros músicos.
Nas palavras de Olavo Bilac, os Santos e Pecadores são uma banda que vive mais dos concertos ao vivo do que dos trabalhos de estúdio e que adoram estar na estrada, em contacto com o público.
Para eles, o que interessa é passar toda a energia e toda a «electricidade» ao público, o que funciona como terapia.
Antes de cada concerto, realiza-se sempre um ritual: juntam-se todos, dão as mãos e passam uns aos outros toda a energia positiva que têm.
Antes dos concertos, Olavo Bilac é o elemento mais calmo. Mas antes de subir ao palco vomita sempre, por causa do nervosismo.
As músicas preferidas dos Santos e Pecadores são, por norma, todas aquelas de que o público gosta, quer seja em Portugal, em Angola ou Cabo Verde, e que marcaram a carreira da banda: «Fala-me de amor», «Onde estás?», «Não voltarei a ser fiel», «Horas de Prazer» e «Momento final».
O futuro dos Santos e Pecadores é incerto. No entanto, passa sempre por fazer o que gostam: tocar, gravar discos e dar espectáculos.

O melhor dos Santos e Pecadores, pelos Santos e Pecadores

«Caixa de Segredos» é um disco que entra na intimidade dos músicos e fala sobre as relações de amor entre as pessoas: o que se dá, as cedências que têm de ser feitas, o que se perde quando as relações acabam.
«Naufrágio» foi escrito e gravado em Espanha, aquando do lançamento do álbum «Horas de Prazer», em 2001, e que não foi aproveitado para o trabalho. O tema foi agora repescado e, depois de algumas alterações, incluído.
«Fala-me de amor», um dos singles do álbum, foi escrito de uma só vez, com a participação da banda toda.
«Onde estás?» e o single emblemático «Não voltarei a ser fiel» estão também presentes na compilação.
«Horas de Prazer» fala do gosto com que o Santos e Pecadores escrevem e fazem as suas músicas.
«Perdas» foi rearranjado e contou com a participação de Kátia Guerreiro. Cruza as sonoridades pop-rock dos Santos e Pecadores com o canto da fadista, roçando um bocado a world music, fala das relações entre o homem e a mulher.
«Caixa de Segredos» é um trabalho acústico, com uma abordagem mais calma e, ainda assim, intensa. Conta as várias vivências dos Santos e Pecadores, os melhores momentos por que passaram e convida os ouvintes a viajar com os Santos e Pecadores.



Documentário, Slideshow e videoclipes acústicos:

Santos e Pecadores - Documentário - Parte 1
Santos e Pecadores - Documentário - Parte 2

Santos e Pecadores - Slideshow

Santos e Pecadores - Não voltarei a ser fiel

Santos e Pecadores - Fala-me de Amor

Santos e Pecadores - Horas de Prazer

Santos e Pecadores - Momento Final

Santos e Pecadores - Faz-me voar

Santos e Pecadores - Silêncio da Noite


O artigo no IOL Música aqui.

EZ Special: O Paulo Gonzo é um grande vocalista

Written by João Oliveira on quinta-feira, 28 de maio de 2009 at 14:03

EZ Special


Banda lançou recentemente «Presente», um trabalho que conta com a colaboração de Paulo Gonzo


Os EZ Special lançaram «Presente», o quinto álbum de originais da banda. Este trabalho contou com a colaboração de Paulo Gonzo no primeiro single do álbum.
Em entrevista ao IOL Música, Orlando Pona e Fernando Tavares falaram do novo álbum, dos melhores momentos que viveram em conjunto e de como foi trabalhar com Paulo Gonzo.

Vê aqui a entrevista dos EZ Special:

O artigo original aqui.

Varekai: O que aconteceu a Ícaro depois de cair?

Written by João Oliveira on sexta-feira, 15 de maio de 2009 at 20:09


Antestreia de «Varekai», produção do Cirque du Soleil em Portugal

«Varekai» são duas horas cheias de luz, cor e ritmo, acompanhados de um grafismo cénico a que o Cirque du Soleil já nos habituou.

A última produção do Cirque du Soleil apresenta Ícaro, caído do céu ao tentar fugir com o seu pai da prisão de Minos. Mas não conta a história da queda de Ícaro, quando o sol derreteu a cera que segurava as penas das asas que seu pai construíra. Em «Varekai» ficamos a conhecer o que se passou depois da queda de Ícaro, numa floresta mágica, com árvores gigantes e seres místicos e desconhecidos.

Onde quer que seja, tradução do romeno cigano de Varekai, é onde Ícaro cai e onde começa a adaptar-se a uma nova vida, com criaturas fantásticas que não conhece e que nunca viu, numa homenagem à alma nómada do povo cigano.

O ritmo frenético de entrada e saída de palco dos artistas é acompanhado por uma banda de sete elementos que toca ao vivo, embrenhada na floresta mágica e longe dos olhares do público, que adapta a banda sonora do espectáculo às repetições ou aos imprevistos das actuações.

O público é presenteado com catorze números de acrobacias, sem paragens entre eles para trocar de cenário, equipamento ou guarda-roupa. O que o Cirque du Soleil tem de fantástico é isso mesmo: todas as mudanças feitas são incluídas no próprio número ou passam completamente despercebidas ao público, já distraído e absorto noutro exercício de arte circense.

As acrobacias aéreas que desafiam a gravidade e deixam o público entusiasmado e, ao mesmo tempo, estupefacto sempre são o ponto forte dos espectáculos do Cirque du Soleil e «Varekai» não é excepção.

Este espectáculo recuperou uma das artes circenses mais antigas e pouco usada na dos dias de hoje: os Icarian Games, em que o corpo humano é usado como alavanca, numa demonstração de força, equilíbrio e agilidade.

«Varekai» estreou em Montreal em 2002 e está na estrada há seis anos. No espectáculo actuam 56 malabaristas, acrobatas, palhaços, dançarinos georgianos e trapezistas, de 18 nacionalidades, que usam mais de 130 fatos ao longo de todo o espectáculo, assistidos por uma equipa de mais de 170 elementos.


Vê as imagens da antestreia de «Varekai», no Parque Tejo, em Lisboa, aqui.

Vê o artigo completo aqui.

A Silent Film: Queremos desenvolver uma sonoridade nova

Written by João Oliveira on terça-feira, 5 de maio de 2009 at 08:45

A Silent Film

Banda falou de como tudo começou, de Portugal e dos planos para o futuro


Os A Silent Film lançaram o primeiro álbum em Abril e, no Verão, actuam em Portugal no Festival Optimus Alive!. Em entrevista ao IOL Música, a banda falou de como tudo começou, de Portugal e dos planos para o futuro.

Como é que os A Silent Film surgiram?
Começámos a tocar num estúdio ao fundo do meu jardim, fora de Oxford. Foi aí que escrevemos todas as músicas que fazem parte do nosso álbum. Queríamos isolar-nos um bocado e desenvolver uma sonoridade nova.

Porque é o piano tão importante no vosso trabalho?

Há certas notas que soam melhor no piano, outras ficam melhor na guitarra. Nós gostamos de usar tanto o piano como a guitarra sempre que podemos.

«The City That Sleeps» é o álbum de que estavam à espera?

É exactamente o que estávamos à espera. Queríamos escrever músicas com ritmo mas, ao mesmo tempo, sofisticadas, que cativassem os ouvintes logo na primeira escuta. Há músicas que se tornam óbvias ao fim de algum tempo, mas todos os meus álbuns preferidos são álbuns de que fui gostando ao longo do tempo.

Como definem o vosso estilo de música?

Somos uma banda de indie-rock com lado artístico negro.

Qual foi o último álbum que compraram? Porquê?

«Dear Science», dos TV On The Radio. Porque gostamos bastante deles.

Costumam ser comparados aos Coldplay, Keane ou Snow Patrol e também que se inspiram nos Radiohead. O que acham dessa comparação? Concordam?

A maior parte das vezes, concordamos com aquilo a que nos comparam. Se não gostarmos das comparações, só nos podemos culpar a nós próprios. Queremos deixar a nossa marca no mundo da música, mas para já é interessante ler essas comparações.

O vosso álbum foi lançado há pouco tempo em Portugal. O que esperam da aceitação do público português?

Esperamos que acolham o nosso álbum e que nos convidem mais vezes para voltar a Portugal.

A Silent Film tocam em Portugal no Festival Optimus Alive!. O que é que o público português pode esperar do vosso espectáculo?

Esperamos que seja o melhor concerto de uma banda nova que vão ver durante todo o fim-de-semana. Vamos tocar as músicas preferidas do público e pode ser que toquemos a nossa versão de «Born Slippy».

Conhecem alguma banda portuguesa?

A Nelly Furtado conta? Tenho quase a certeza de que ela vem de Portugal. Mas no que diz respeito a bandas actuais, não me lembro de nenhuma e quero ficar a conhecer umas quantas este Verão.

Já têm planos para depois da digressão? Já começaram a preparar um novo álbum?

Já começámos a escrever canções novas que vão integrar o segundo álbum. Esperamos gravá-las ainda este ano e se calhar ainda tocaremos algumas no Alive!.

A Silent Film actuam a 11 de Julho em Portugal, no festival Optimus Alive!, no palco dedicado à música alternativa, ao lado de Trouble Andrew, Los Campesinos e Fischerspooner.

A notícia no IOL Música aqui.

Jason Mraz e uma noite cheia de vibrações positivas

Written by João Oliveira on sexta-feira, 20 de março de 2009 at 12:35

Jason Mraz

Cantor encantou no Campo Pequeno com uma postura descontraída e humilde

A noite estava quente, como que adivinhar a noite que estava prestes a começar no Campo Pequeno, em Lisboa. À saída do metro, centenas de pessoas, a maior parte delas não tinha mais de 20 anos, conversavam, à espera que as portas abrissem.

A começar a noite, às 20h30 em ponto, com uma pontualidade característica, os britânicos Two Spot Gobi sobem ao palco para apresentar o EP «Other Side Of The World».
Bem recebida pelo público, que ansiava pelo momento em que Jason Mraz pissasse o palco, a banda britânica cantou «Other Side Of The World», «Sunshine Lady», «Innocent» e «Let`s Get Lost», mas foi com «Try Again» e «No More» que conseguiu entusiasmar o público e arrancar grandes aplausos.

Two Spot Gobi

Ao fim de meia hora, Two Spot Gobi saem do palco, aclamados por um Campo Pequeno esgotado, depois de uma actuação enérgica.

No ar sentia-se muita alegria, muita energia e boas vibrações, como viria a dizer Jason Mraz.

Marit Larsen, cantora pop norueguesa, foi acolhida no palco por um público que chamava por Jason Mraz, sempre ele. Com um pequeno «set acústico» no meio do palco, como lhe chamou, Larsen cantou «You`ll Be Gone», «Solid Ground» e «Don`t Save Me», numa actuação um pouco apagada, a quebrar o ritmo e o espírito que Two Spot Gobi haviam deixado.

Marit Larsen

Se tivesse actuado antes de Two Spot Gobi, a noite tinha ganho muito mais e o público também. Antes de abandonar o palco, Marit Larsen juntou-se ao público para chamar por Jason Mraz.

O público não parava de chamar pelo homem da noite.

22h30. As luzes apagam-se, o público fica eufórico com os primeiros acordes e eis que entra Jason Mraz. A abrir, o último single do cantor, «Make It Mine», cantado em uníssono pelo público.
Seguiu-se «The Remedy (I Won`t Worry)», com o cantor sempre na sua pose descontraída, tão característica, com o já habitual chapéu e viola nos braços. Entre músicas, ia ensaiando pequenos passos de dança, para deleite dos milhares fãs que encheram o Campo Pequeno.
«Unfold» e «If It Kills Me» foram bastante aplaudidas. Mraz dedicou esta última música a todos os que tinham ido ao concerto com o melhor amigo ou amiga, apenas porque estavam apaixonados por essa pessoa.

Marit Larsen voltou ao palco para cantar «Lucky», em dueto com Mraz, naquele que foi, ironicamente, o momento alto da actuação da cantora.

Seguiu-se um dos momentos mais bonitos da noite, protagonizado pelo público. Jason Mraz pediu a toda a gente que virasse o ecrã do telemóvel ou da máquina fotográfica para o palco, de modo a criar um imenso céu estrelado. No mínimo, indescritível.
«Bella Luna», «Live High» e «Only Human», entre-cortados por momentos inspiradores de solos de baixo, saxofone e guitarra, antecederam o clímax do concerto.

Jason Mraz, sempre a interagir com a multidão, ensinou uma coreografia que foi dançada por todo o Campo Pequeno na música «The Dynamo of Volition». E finalmente, a famosa e tão esperada «I'm Yours», cantada em plenos pulmões, a uma só voz, como apenas um público extasiado sabe e consegue fazer. Não foi como «Wonderwall», dos Oasis, a 15 de Fevereiro, no Pavilhão Atlântico, mas andou lá perto.
«Everything Is Gonna Be Alright» e «Beautiful Mess» acabaram a primeira parte do concerto, que deixou os fãs completamente rendidos a Jason Mraz. Mraz surpreendeu com uma voz de falsete, finalizando «Mr. Curiosity» em tom de ópera.

Para o encore, Mraz guardou «No Stopping Us» e «Song For A Friend». Pelo meio, um despique com o saxofonista, em que cada um imitou o outro. Um com o saxofone, o outro com a voz, demonstrando os dotes musicais.

Ao fim de quase duas horas de concerto, Jason Mraz demorou a despedir-se do público, sempre com uma postura humilde, acima de tudo. Antes de abandonar o palco, tirou polaroids a todos os elementos da banda, lançando-as de seguida em direcção ao público.

Jason Mraz foi o protagonista de uma noite cheia de ritmo, sons quentes e boas vibrações. Tal como ele disse, algures a meio do concerto, «it feels just like home».

O artigo no IOL Música aqui.

O Mundo de Cartão de André Sardet

Written by João Oliveira on sexta-feira, 6 de março de 2009 at 13:40

Músico apresenta novo disco em vários espectáculos que convida miúdos e graúdos a viajar pelo imaginário infantil

André Sardet preparou um mundo feito de cartão, onde a ilusão, o sonho e a fantasia ganham subitamente forma. Neste mundo, miúdos e graúdos são convidados a viajar pelo universo infantil, «com personagens que são um bocadinho estranhas e que não vivem no nosso quotidiano, mas que vivem neste Mundo de Cartão», o título do seu último álbum.

Num espectáculo cheio de cor, André Sardet coloca em cena várias personagens que foi criando à medida que compôs o álbum «Mundo de Cartão», porque é «muito fotográfico a compor, para cada frase, para cada letra de cada música» tem uma imagem na cabeça. Dessa imagem na sua cabeça para o palco, foi difícil ilustrar tudo o que o cantor imaginou para o «Mundo de Cartão».

O «Mundo de Cartão» é totalmente diferente de tudo o que alguma vez fez. André Sardet conta que levou mais longe o que entendia ser um espectáculo. «Se calhar o que fazia era concertos. E isto é um espectáculo e é isso que estou a tentar fazer», acrescenta.

O «Mundo de Cartão» estreia, dia 7 de Março, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Depois, seguem-se o Porto (Coliseu), no dia 14, e Braga (no Theatro Circo, com gravação de DVD), antes de ir para Coimbra, terra natal do cantor, onde encerra a digressão no Pavilhão Multiusos, dia 4 de Abril.


Vê aqui um pouco do espectáculo:




O artigo no IOL Música aqui.

About the author

This is the area where you will put in information about who you are, your experience blogging, and what your blog is about. You aren't limited, however, to just putting a biography. You can put whatever you please.